por Flávia Fernandes
Sempre fui apaixonada pela leitura e tenho certeza de que isso me ajudou muito a escrever.
Juntar letras e formar palavras, brincar com elas de forma a virar frases que se tornam textos. Isso é pura arte, outra paixão que aprecio.
Arte, história, música, criatividade... Misturando tudo isso e mais a minha total sinceridade e respeito aos meus sentimentos, conseguia colocar no papel aquilo que era difícil falar. Era terapêutico!
Textos apaixonados, confissões que jamais ganharam sons e cartas que nunca foram remetidas, estiveram no papel. Este vencia a timidez e era o meu maior companheiro.
Por um tempo resolvi parar. Muitas coisas mudaram e deixei o jogo das palavras sumir do papel. A inspiração acabou e de certa forma, isso não me incomodou. Acomodei-me, eu acho.
Voltei a ler compulsivamente. Despedi-me dos livros técnicos, dos manuais, da lógica e voltei a dedicar o tempo livre ao lazer, neste caso, os livros.
Um dia me sentei pra esvaziar a cabeça dos problemas e preocupações. Coloquei uma música suave, abri um livro e elevei a alma. Veio a inspiração pra escrever.
A mão, o lápis e o papel: combinação perfeita, aliados à criatividade e inspiração e quando menos esperava, surgia um texto tocante, cheio de sentimento, de verdade e sinceridade.
Agora, tudo é motivo pra desenhar as palavras. O dia-a-dia sempre apresenta um contexto vibrante que se desenrola em algo poético. As palavras vêm do coração, da saudade, do tropeço, da luta, da alegria, da tristeza, da dor.
Voltei a fazer a brincadeira das letrinhas. Passeando o grafite no papel, tal qual faz um pintor com seu pincel diante de uma tela, que sabe onde começar, mas não tem idéia de como vai finalizar, vou fazendo também minha pintura em forma de textos e criando o enredo que vai terminar pra agradar, surpreender ou simplesmente achar que poderia ficar melhor.
Quando isso tudo começou, não tenho idéia, embora saiba que faz muito tempo. Lembro-me como e os motivos - que permanecem escondidos e envergonhados – de ter parado, porém o recomeço se deu há pouco e espero que permaneça.
A brincadeira das palavras vem de acordo com o estado de espírito, por isso alguns textos parecem alegres e outros bem tristes, mas o respeito pelos sentimentos faz com que o jogo não termine e que no final, seja tocante, emocionante ou surpreendente.
Ao som de Vilarejo, na voz de Marisa Monte ao fundo enquanto estou escrevendo, inauguro este blog.
“Portas e janelas ficam sempre abertas pra sorte entrar”
Bem-vindos!
6 comentários:
Seja bem vinda à blogosfera, Fla!
Ju, obrigada pela força, garota! Beijoca
Que delícia! Adorei!!!
Re, eu que adorei a visitinha!
Obrigada, viu?
Beijo
SEN-SA-SI-O-NAL!!!!
Amei amiga e já virei freguesa viu.
Beijos
Eeeeeee!!! Que bom, amiga!
Feliz de saber, viu? \o/\o/
Venha sempre sim e não deixe de comentar.
Beijos
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